Os Lordes votaram contra a tentativa do Governo de fazer alterações arbitrárias à lei dos direitos de autor – mas carimbaram uma alteração “perigosa” dos seus próprios direitos de autor.
![Lordes derrotam a cláusula 17, mas causam seu próprio caos](/f/1c48cf7df51326a413fdee727b25540f.jpg)
A parte controversa da Cláusula 17, que teria dado aos ministros o direito de alterar a lei de direitos de autor sem o devido processo parlamentar, foi derrotada na Câmara dos Lordes ontem à noite.
Em seu lugar, porém, chega uma alteração apresentada por pares conservadores e liberais democratas que dará aos tribunais o poder de forçar os ISPs a bloquear o acesso a sites acusados de violação de direitos de autor. A moção foi aprovada por 165 a 140 votos.
A alteração, que só foi apresentada no final da semana passada, foi qualificada de “perigosa” pelos defensores das liberdades civis, que afirmam que isso altera a balança de poder em favor dos direitos autorais titulares. “Indivíduos e pequenas empresas estariam abertos a ‘ataques de direitos autorais’ massivos que poderiam fechá-los para baixo, apenas pela ameaça de ação”, afirmou o presidente-executivo do Open Rights Group, Jim Killock. ontem.
A emenda ainda precisa passar pela Câmara dos Comuns antes de ser adicionada ao projeto final.
Falhas de banda larga
Enquanto isso, Lord Erroll, seu colega de bancada, mantém-se firme em outra emenda, que exige que o Ofcom estabeleça um esquema para lidar com falhas de banda larga dos consumidores.
A alteração visa erradicar o “buck-passing” entre a BT e os ISPs quando os consumidores comunicam uma falha nas suas linhas de banda larga e garantir que as linhas sejam reparadas de acordo com um padrão adequado.
A emenda foi retirada, mas será apresentada novamente por Lord Erroll para a terceira leitura do projeto, que acontece na próxima semana.